Novamente cá estou eu lamentando-me pelos passos impulsivos que dou sem que tenha chances de olhar para os lados e perceber o quanto estou avançando demasiadamente. "Volte, Joseph. Volte!" O futuro grita, tentando manter-me longe dele mesmo, enquanto meus passos seguem guiados pelo "Vá em frente, Joseph. Vá em frente!" Que o presente e o passado insistem em berrar. Eles são dois. Mas eu lhes pergunto, por que sempre agimos impulsivamente, escutando apenas o que o passado e o presente têm a nos dizer e não nos importamos com as estatísticas? Com as chances visíveis de cairmos ao chão, nocauteados e sem reação? Acontece. Somos seres irracionais, infeliz... Ou felizmente.
Bem disseram-me um dia: "O ser humano é um tipo estranho. Sabe exatamente o que o espera, o quanto é ruim e o quanto o fará mal. Porém, ele não volta atrás de forma alguma. Pois o otimismo platônico não o permite fazê-lo."